segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Choro de lágrimas secas

 
   Virtudes de projetos não mais existem. As belas e confortantes palavras, ditas com carinho, já não têm o mesmo doce que um dia já trouxe um gosto diferente à vidas.
 
   É isso coração? Se é, já estou relatando...

   É deitado em um sofá de uma sala vazia, sentado em uma cadeira de um escritório vazio, deitado na cama de um quarto sem mais ninguém que meu coração insiste em molhar um rosto, em outras ocasiões, nada passa de lágrimas secas, ninguém percebe, pois um mero sorriso as escondem.

   Não culpo a vida, pois foi eu quem buscou meus próprios caminhos, outrora também atalhos, então se existe um culpado sou eu.

Trecho / Os Sonhos de Kennedy

     - Poliana, te chamei aqui, pois sei que não aguentaria mais carregar essa dor em meu coração, já estava perdendo noites de sono. Poliana, eu errei em ter acreditado em mentiras que eram óbvias, e não ter dado ouvido ao coração. Não sei como pude um dia desacreditar em você. Tenho a convicção de que não vão ser meras mentiras que vão acabar com o amor que existe em nós, pois eu acredito que o amor é inabalável, eu te amo Poliana.
     Poliana não o responde.
     - Ei Poliana, não vai dizer nada?
     - Como posso acreditar que não mais irá se entregar aos braços daquela cretina?
     - Porque eu amo você e não ela, sua amiga me fez perceber que eu havia errado com você, peço perdão por tudo o que eu disse naquele dia pra você, me arrependi de ter acreditado em Jhenifer. O que mais quer que eu faça? Que eu grite pra todos ouvirem que te amo?
      - Se sentiria bem fazendo isso?
      - Sempre me sentirei bem quando estiver te fazendo feliz.
      E aconteceu que Kennedy gritou algumas vezes que amava Poliana. A garota se emocionou e começou a chorar. Quem estava próximo aplaudiu Kennedy por sua demonstração de amor. Kennedy e Poliana se beijaram pela primeira vez, e todos aplaudiram ainda mais forte.
                                    (Os Sonhos de Kennedy - Bruno Philipe S. Rocha)
 

domingo, 7 de agosto de 2011

Talvez mude...


- Cansei de correr atrás de borboletas.
                         - Agora quero apenas preparar meu jardim...